O CESE congratula-se com as conclusões do Conselho Europeu de 23 de abril e apoia a resolução do Parlamento Europeu que advoga que o próximo pacote de recuperação e reconstrução deve ter no seu cerne o Pacto Ecológico Europeu.
Toni Vidan, relator do parecer, frisa que «o ritmo da transição dependerá da coragem demonstrada pelos decisores políticos. É tempo de estimular o debate ao nível da UE sobre a melhoria do financiamento com vista às necessidades crescentes da transição para uma economia hipocarbónica. Devemos apoiar os projetos de descarbonização descentralizados e assegurar a participação ativa e apropriação pelos cidadãos e as comunidades locais.»
Um dos ensinamentos retirados desta pandemia é que temos de abandonar o mais rapidamente possível a utilização de combustíveis fósseis nos sistemas energéticos mundiais, a fim de evitar os efeitos mais catastróficos das alterações climáticas. É por isso que a Europa deve elaborar um plano de reconstrução ambicioso em conformidade com o Acordo de Paris.
É crucial dar igual ênfase ao financiamento da atenuação das alterações climáticas e da adaptação às mesmas e iniciar-se um debate estratégico inclusivo sobre a criação de mecanismos financeiros inovadores para ações de adaptação e fundos específicos para uma adaptação justa. (mr)