Por Tellervo Kylä-Harakka-Ruonala, membro do Grupo dos Empregadores
A crise do coronavírus alterou radicalmente as condições de funcionamento das empresas. As empresas têm enfrentado problemas de liquidez, interrupção das cadeias de aprovisionamento e entraves à livre circulação de pessoas, bens e serviços. Contudo, assim que a pior fase da crise tiver passado, serão as empresas a impulsionar a retoma da economia da UE. Superar a crise do coronavírus implicará, por isso, um esforço conjunto do setor público e do setor privado, obrigando a uma cooperação próxima.
O Grupo dos Empregadores contribuiu para este debate com duas publicações. A primeira, Ajudar as empresas a sobreviver à crise do coronavírus, foi um apelo às armas para salvar as empresas e o emprego. O futuro documento de posição que se lhe seguirá, As empresas são cruciais para que a UE recupere do coronavírus, explora formas de estimular a retoma da melhor maneira. Um ambiente empresarial devidamente recuperado e bem-sucedido é fundamental para a retoma económica da UE no seu todo.
É muito importante preparar a era pós-coronavírus, com a tónica nas condições para a atividade empresarial. Restabelecer o mercado interno e o comércio internacional são medidas essenciais para reforçar as bases económicas da UE, tanto a curto como a longo prazo. O novo orçamento plurianual da UE e o financiamento nele previsto devem ser planeados de forma a estimular o investimento privado e a melhorar o ambiente empresarial.
Afirma-se muitas vezes que não devemos sair da crise do coronavírus apenas para continuar como dantes. É certamente importante assegurar que as medidas de recuperação e reconstrução contribuam para o êxito da UE a longo prazo. A crise demonstrou a importância de um esforço concertado para promover o desenvolvimento digital. Também obriga a efetuar uma transição ecológica de mãos dadas com a retoma económica. Além disso, a crise fez ver a necessidade de desenvolver uma cultura empresarial em toda a sociedade e recordou-nos o papel fundamental dos valores da UE.
Saiba mais lendo o boletim informativo de junho do Grupo dos Empregadores: https://europa.eu/!GH93Dv