A UE está sob pressão para encontrar respostas aos desafios multifacetados com que se depara decorrentes de uma década pautada por perturbação económica, crise migratória, descontentamento social e degradação ambiental. Como afirma o CESE em parecer adotado em janeiro, a UE tem de se reinventar rapidamente a bem dos seus cidadãos.

No parecer do CESE, procura-se definir a forma que a economia sustentável de que necessitamos deve assumir e explora-se uma nova visão da prosperidade para os cidadãos e o planeta, que congregue as dimensões económica, social e ambiental. Apela-se, igualmente, para modelos económicos novos, decisões de investimento que rentabilizem os progressos tecnológicos e novos indicadores para a economia do bem-estar.

Com a execução da Agenda 2030 e com o Pacto Ecológico Europeu, a UE colocou finalmente estas questões no topo das suas prioridades. No entanto, este Pacto Ecológico tem de se transformar num verdadeiro pacto ecológico e social.

«Para assegurar uma transição justa e ecológica, assim como a consecução dos ODS, temos de repensar a nossa economia da UE. Precisamos de relançar o sistema, mas necessitamos de software novo, não basta atualizá-lo», afirmou o relator Peter Schmidt.

Os países do mundo comprometeram-se a cumprir uma agenda para 2030 que é arrojada, justa e exequível. A UE adotou igualmente o Pacto Ecológico e está empenhada em evoluir na consecução dos ODS, o que proporciona uma oportunidade única para a UE renovar a sua visão do progresso social, redinamizar a sua economia e assumir a liderança no mundo de forma mais eficaz através do exemplo.