«A Europa ainda pode ser um líder mundial e político. Para isso, temos de nos concentrar na concorrência mundial», disse David Xuereb, presidente da Câmara do Comércio, das Empresas e da Indústria de Malta, no seu discurso de abertura. Jacek Krawczyk, presidente do Grupo dos Empregadores, acrescentou que, na situação complexa atual, a UE tem de ter a força interna para converter os planos da nova Comissão em realidade.

O primeiro painel – sobre o tema «Aproveitar a globalização: mais Europa para os nossos cidadãos?» – concluiu que, para manter a Europa competitiva, é necessário continuar a envidar esforços no domínio da política de coesão, estimular o crescimento económico e aprofundar o mercado interno. O segundo painel chegou à conclusão de que, para tirar partido das novas tendências, é especialmente importante fazer com que os sistemas de ensino e as pequenas empresas possam adotar as novas tecnologias e os novos métodos de trabalho.

«Temos de assegurar que o Novo Pacto Verde seja efetivamente posto em prática e não seja apenas letra-morta. Não só protege o ambiente como cria oportunidades para as empresas», afirmou Miriam Dalli, deputada ao Parlamento Europeu e vice-presidente do Grupo S&D, na sua intervenção. Salientou que o êxito dependeria da adoção de metas vinculativas e de um roteiro claro.

«As empresas precisam de saber em que sentido esta transformação evoluirá e o que esperar. Temos de agir em conjunto e aproveitar todas as oportunidades de comunicar aos responsáveis políticos o que é necessário para obter resultados», afirmou Stefano Mallia, vice-presidente do Grupo dos Empregadores, a concluir a conferência. (lj)